domingo, 25 de abril de 2010
tesouro escondido.
Fiz um mapa. Vou colocar numa garrafa, e jogar ao mar..
No lugar do X, está o meu coração.
e seja o que deus quiser!
segunda-feira, 19 de abril de 2010
de que cor eu sou?
A perplexidade do moço diante de certas considerações tão ingênuas, a mesma perplexidade que um dia senti. Depois, com o passar do tempo, a metamorfose na maquinazinha social azeitada pelo hábito de rir sem vontade, de falar sem vontade, de chorar sem vontade, de falar sem vontade, de fazer amor sem vontade... O homem adaptável, ideal. Quanto mais for se apoltronando, mais há de convir aos outros, tão cômodo, tão portátil. Comunicação total, mimetismo: entra numa sala azul, fica azul, numa vermelha vermelho. Um dia se olha no espelho, de que cor eu sou? Tarde demais para sair pela porta afora.
( Eu era mudo e só - Livro: Antes do Baile Verde)
Lygia Fagundes
quinta-feira, 15 de abril de 2010
be invisible.
E em mim, a imagem do que é, ou foi efémero se paralisa. os movimentos se contraem, músculos tensos, dentes rangendo. por dentro, uma cãibra emocional, in-qui-e-tu-de. conto os passos desacelerados, procuro nos bolsos algo que nunca está lá. prendo a respiração, olho para o lado, finjo que não vi. não digo. não respondo, prefiro não ser percebido. atravesso a rua, e sigo..
(...)
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