domingo, 28 de abril de 2013

ecce homo(s)!

Esses homens, que povoam meus pensamentos, que invadem minhas fantasias, esses inalcançáveis, inatingíveis, inabaláveis. Homens de carne, mas que parece ferro, ferro quente, incandescente, indecentes, imorais, tão lindos que chegam a doer. (Sério). Ah, esses homens... São o motivo da minha angústia, do meu desespero, das minhas paranoias. Quanto mais eu vejo, quanto mais eu admiro, mais eu sofro. E me questiono: como é possível? Como conseguem? Por.que.não.eu?

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Recordar é viver?

Deitado no meu quarto, penso nas angústias da vida adulta: Dinheiro, vaidade, status, dívidas, relacionamentos... E me lembro, em comparação de um passado não muito distante, em que essas palavras não faziam sentido, ou tinham a menor importância. Lembrei do menino que ria de si, que chorava pelos outros, que compartilhava os sentimentos simples, sem exigir explicações, sem a necessidade de motivos. Lembro deste menino, com uma saudade e certa tristeza, pois hoje ele tem caspa e preocupações e já não ri, nem chora, nem sente como um menino. Era feliz e não sabia.