segunda-feira, 8 de abril de 2013

Recordar é viver?

Deitado no meu quarto, penso nas angústias da vida adulta: Dinheiro, vaidade, status, dívidas, relacionamentos... E me lembro, em comparação de um passado não muito distante, em que essas palavras não faziam sentido, ou tinham a menor importância. Lembrei do menino que ria de si, que chorava pelos outros, que compartilhava os sentimentos simples, sem exigir explicações, sem a necessidade de motivos. Lembro deste menino, com uma saudade e certa tristeza, pois hoje ele tem caspa e preocupações e já não ri, nem chora, nem sente como um menino. Era feliz e não sabia.

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