segunda-feira, 14 de junho de 2010

Minha poesia virou loucura .

- Minha poesia ficou muda, surda, telepática. Confusa, anexa, abstracta, como um caos de palavras, jogadas ao nada. Parte do plexo solar até o chakra cardíaco, e dissolve sobre a carne, como uma macha na pele que vai crescendo, e coça. A poesia me dá calo nos dedos, e na palma da mão. Deixa suas marcas sobre o meu destino, atravessa e corta as minhas linhas. Não é uma compulsão, poesia é uma espécie de lapso ou surto. Hoje mesmo estava pensando em dentes e roupas e dinheiro, e agora estou a divagar sobre quiromancia, chakras, sarnas poéticas... sabe, não tem sentido.

-





2 comentários:

Rafaelle Benevides disse...

É, poesia pode ser tudo... acho que mancha na pele que coça é mais prosa, pelo menos no meu caso. Mas é mesmo algo que nos tira do sério ou que nos traz para o eixo novamente. Obrigada pelo comentário no meu post e por lembrar uma música, eu tenho algo com baús, encantam-me, compro todos os que vejo e escrevi aquele texto após ver a fotografia que o ilustra. há tantas formas de sermos tocados pela poesia que há em tudo, não? parabéns pelo blog.

Nany Rabello' disse...

Entendo perfeitamente meu amigo.
Minha poesia virou prosa. Não é mais minha.
É do caos teórico completo que se instalou na minha mente, é pura e simplesmente da minha vida.

saudades gênio. Beijos sz'