quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Ficar só é preciso.

Tenho uma vida dividida. Não partida em dois, mas compartilhada. Percebo na pele os impactos da superpopulação, mesmo dentro da minha casa, onde, com um único irmão (e inúmeros quartos), não consigo ficar só sem que ocorra algum conflito. Não me entenda mal, caro desconhecido. Amo meu irmão, embora às vezes ele seja inconveniente. Mas gosto de ficar sozinho, de ter o meu canto, a minha paz. É difícil de explicar isso, porque para a maioria das pessoas solidão é uma coisa triste. Não sou antissocial, mas gosto de ter um refúgio. Um lugar meu, pra pensar, estudar, pra passar o tempo sem fazer nada, sem ser interrompido. É pedir muito?

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